quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Das viagens e das meditaçoes





Inicio esta pequena crônica pedindo desculpas pelas falhas de acentuaçao que venham a surgir, o motivo é simples teclados no uruguai nao possuem alguns dos botoes, mas isso é o de menos.

Das viagens e das meditaçoes

Depois de exatos 8 anos resolvi fazer aquela famosa faxina na mente pra reencontrar temas que eu sempre evitei ou procurei esquecer.
Toda viagem que se faz deixa algo marcado em nossa mente fazendo que se pense um pouco mais no que se deixou para trás. E é desse ponto que parto.
O que se deixa para trás ao cruzar um limite ficticio de divisao entre cidades? Creio que nos aproximamos à aquilo que aparece no filme Sociedade dos Poetas Mortos, a idéia de mudar de perspectiva. Subimos a outro bancos e vemos a vida de forma diferente, começamos a encarar a realidade com menos ansiedade e mais paciência. Parafraseando um seriado de TV:
" A maioria das pessoas que se suicidam pulando de algum lugar, ao chegarem a 2/3 da queda percebem que realmente todos os seus problemas tinham soluçao, exceto o fato da queda em si", ou seja porque sera que sempre devemos sair de onde estamos para encarar nosso problemas?
Tirando a questao metafisica do problema em si, realmente pode-se afirmar que uma mudança de ares acarreta em uma mudança de atitute. Conclusao logica e obvia, porem percebi isso durante minha estadia em uma rocha em frente ao mar meditando sobre os passos que me levaram ate ai. Os passos, eis a nossa grande questao, sera que existe como voltar atras em algo que se fez?
Sim, já que nunca acreditei que a vida é uma via de mao única. Porém é impossível desfazer determinadas atitudes, apesar de que pode-se diminuir a intensidade de nossas atitudes equivocadas.
E com base em tudo isso volto a 1 linha deste texto.
O que ocorreu em 8 anos? Além de uma brilhante debilitaçao fisiológica por falta de cuidados para comigo mesmo?!
8 anos representaram um amadurecimento e uma mudança radical em quase todas as partes que importam da vida. Em 8 anos muitas mudanças e alguns frutos. Digo alguns pois nem todas as sementes foram bem plantas, devo reconhecer. 8 anos de amizades, brigas, tristezas e é claro alegrias várias.
Agora, se você que lê este texto se pergunta o porque dele, eis a resposta: Trata-se daquela famosa folha que prometemos escrever sobre o que havia melhorado e piorado em nossas vidas, pois bem aqui esta também parte dela e da minha resoluçao de ano-novo. Inicio um ano onde tudo aquilo que penso será sempre expresso, esta viagem me mostro a importância de contar o que é necessário a todo o momento. Por isso volto a frisar, nao há problema tao grave que nao tenha soluçao. Se existe algo que aprendi nesses 8 anos, além disso, foi o fato de que nunca seremos uma ilha, portanto cada ato nosso possuirá uma resposta de igual repercursao. 8 anos que me ensinaram a ser, 8 anos de caminhada. E agora de mente mais limpa, ou melhor arrumada, iniciarei as varias crônicas que aqui serao colocadas. Algumas cômicas, outras sérias, porém sempre com algo de importante.


---- bY San ----
Photo: Zanzibar Beach
Credit of the photo: --by Marielou Dhumez

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

uuuuhhhhuuuuuuuu......

ESSA MUDANÇA DE PONTO DE VISTA É UMA DAS COISAS QUE PASSAMOS PARA OS NOSSOS ALUNOS NO KUMON, E QUE FAZ MUITA DIFERENÇA QUANDO ELES APRENDEM A FAZER ISSO.

DEFINITIVAMENTE EU AINDA ESTOU TENTANDO COLOCAR ALGUMAS DAS MINHA METAS E DAS MINHAS MEMÓRIAS EM OREDEM DESDE O COMEÇO DO ANO, MAS AINDA NÃO DESISTI.

FALOW.

segunda-feira, 06 fevereiro, 2006  
Blogger Pedro Henrique said...

Querido San!
Estou orgulhoso de você. Desenvolveu um belo texto, onde este nos leva a refletir sobre nossa própria caminhada. Fico feliz em saber que etá bem, ao menos é o que deixou transparecer.
Você tem uma desenvoltura legal nas palavras.
Valeu maninho, continue escrevendo.
Uma sugestão: No final de sua crônia ou texto, deixe seu nome como por exemplo: Por Santiago ou By San (risos)
Fica com Deus irmão!
pH


Pergunta ao Will:
Will, meu mano!
O que é KUMON?
Att,
pH

terça-feira, 07 fevereiro, 2006  

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